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Editorial: BRASIL: VOTO ÚTIL É VOTO EM CONSCIÊNCIA | Henrique Dória

O dia 2 de Outubro de 2022 será uma data decisiva para o futuro do Brasil. É o momento de os brasileiros escolherem entre um Brasil de justiça social, de progresso, de saúde, de educação, cultura e ciência, de paz e de pão, um país respeitado entre os grandes países, Brasil com Lula a Presidente, ou um país de obscurantismo e fraude, onde a ciência e a cultura são negadas, um país de miséria, de conflito e de ódio, um país doente e alvo de chacota de outros países, com Bolsonaro a presidente.

Não há terceiras vias.

O truculento Ciro não é, certamente, via. Contraditório, falando muitas vezes à esquerda mas aliando-se à direita, dizendo uma coisa e o seu contrário, como sucede quanto à honestidade de Lula, nunca inspirando confiança.

Simone Tebet tem tido um discurso contra o obscurantismo, o ódio e a corrupção do governo de Bolsonaro, mas está dependente do Centrão, o lugar onde os oportunistas e corruptos se juntam como o único objetivo de manterem o poder e, com este, facilidades para a corrupção que os move.

Dos outros candidatos, em particular do farsante que se diz padre mas que não passa de uma criação de Bolsonaro para o elogiar e atacar Lula, uma vergonha para um país decente, nem vale a pena falar.

Bolsonaro prega num Brasil em que Deus está acima de tudo. Mas o Deus dele e dos seus apoiantes, as ditas igrejas da prosperidade, é uma palavra que usam apenas para extraírem dinheiro dos desesperados e dos pobres de espírito.

Diz que defende a Pátria, mas vende a riqueza da Pátria brasileira ao desbarato a estrangeiros, a Petrobrás, a Eletrobrás, a Embraer, desmonta a poderosa construção civil e, pasme-se, quer agora privatizar as praias brasileiras. Foi ele que chegou ao poder através de um ato de traição à Pátria que foi a Lava Jato, engendrada e comandada pelos serviços secretos para terem o Brasil nas mãos, o que lhes é garantido por Bolsonaro.

Fala em família, mas a família que defende é apenas a sua, que enriquece escandalosamente através da corrupção, das “rachadinhas” e da ligação ao mundo do crime que são as milícias que ele condecora, a família que compra 51 imóveis em dinheiro vivo, entre eles mansões que só os muito ricos podem comprar. Não as famílias que vivem na rua, que passam fome, que não têm acesso à saúde nem à educação, essas que Bolsonaro despreza e vota ao abandono.

Fala contra a corrupção mas a corrupção começa nele, na sua família e no seu governo.

Fala em combater a violência mas os seus amigos e condecorados são as milícias, responsáveis pelo crime e pela grande violência no Brasil.

É a hora de mudar o rumo da Pátria brasileira. Dizia o grande escritor STEFAN ZWEIG, refugiado no Brasil à perseguição nazi, que o Brasil era o país do futuro. O futuro faz-se agora, nestas eleições decisivas. 

Lula, que conduziu o Brasil em oito anos de luta pela justiça social e pelo progresso, que fez do Brasil um país respeitado e admirado, a 6ª economia mundial (que Bolsonaro levou para 13ª economia mundial) é, neste momento, a única esperança do Brasil.

Votar em Lula não é apenas votar útil. É votar em consciência, na paz, na dignidade e no futuro do Brasil.

HENRIQUE DÓRIA

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