Ciência

O paradigma da IA | João Camacho

Visualização da Inteligência Artificial aplicada ao uso nas pescas da Comunidade Europeia. Foto: Parlamento Europeu.

 

O novo processador neuromórfico da Intel promete imitar o cérebro dos humanos. Foto: NewScientist, Abril 2024.

Há uma certa poesia nas máquinas e nos computadores, porque mais não sejam elas são fruto da inteligência e sensibilidade de quem as inventou. A sua aplicação vem demonstrar que sem as mesmas a humanidade não teria conseguido chegar onde chegou. Seja pela sua capacidade de autodestruição, seja pelo seu espírito criativo e empreendedor.

 

Visualização da Inteligência Artificial aplicada ao uso nas pescas da Comunidade Europeia. Foto: Parlamento Europeu.

 

  • Preâmbulo

 

Espero fazer uma série de artigos, talvez uns 20 sobre o assunto das tecnologias usadas pela Inteligência Artificial integrada em sistemas informáticos e nos mais diversos produtos. O universo da sua aplicação é bem alargado pois passa não só pelos avanços tecnológicos como também pelas estruturas internas de cada país. Não há área que não seja abrangida. Até o pobre trabalhador do campo pode levar com as bombas inteligentes em cima. Nas profundezas do mar, os oceanos são estudados ao mínimo pormenor por avançados equipamentos de sonar. Nos confins do universo não existem segredos, pois os cientistas conseguem perscrutar até ao mais ínfimo dos pormenores, uns trilhões de segundos antes do Big-Bang.

 

´´Inteligência Artificial: técnica utilizada para criar um programa que imita o comportamento humano. Aplicado comumente a projetos, onde os sistemas projetados mostram capacidade de raciocinar, aprender, generalizar ou encontrar significado.

Aprendizagem Máquina (Machine Learning): usa métodos estatísticos para permitir que as máquinas melhorem com a experiência – aprendam. Um subconjunto de IA.

Deep Learning: subconjunto do Machine Learning. Algoritmos de aprendizado profundo talvez sejam melhor exemplificados por redes neurais multicamadas (NN), que usam redes neurais multicamadas para ter uma ideia de dados não classificados imputados com base em características aprendidas. Utiliza conceitos básicos da biologia do cérebro. Útil quando há quantidade de dados de entrada.´´

 

(Conceitos de aprendizagem profunda e conjuntos de dados para reconhecimento de imagens: visão geral 2019, Karel Horak*a,b, Robert Sablatnigb aBrno University of Technology, Technicka, Brno, República Tcheca; bComputer Vision Lab, Universidade de Tecnologia de Viena).

 

Com isto tudo, a humanidade nunca esteve tão ameaçada. A tecnologia está ao serviço do capital e dos grandes conglomerados os quais têm a capacidade necessária para pagar os ordenados milionários que auferem os seus cientistas e quadros superiores. O leitor perguntar-se-á: Tudo isso é normal, as indústrias para sobreviverem têm de competir umas com as outras. Num quadro normal, por exemplo, das democracias em que vivemos, essa resposta seria suficiente. No entanto, dentro das corporações existem guerras fratricidas pela tomada do seu controlo. Não se trata apenas do capitalismo puro e duro, trata-se também de guerras pelo poder interno e externo. Como pode uma mera estratatégia solitária de um CEO mudar todo o panorama global da humanidade?

 

A humanidade sempre sofreu desse tipo de problemas e provavelmente morrerá por isso mesmo, com ou sem Inteligência Artificial. Assim sendo, resta-nos perceber os meandros em que jogam os países mais avançados para entender as geo-estratégias em causa. Dinheiro leva ao poder, o poder leva à destruição dos seus semelhantes. É uma lei da natureza. Como poderemos contrariar estas leis naturais? De forma artificial! Conjugando os poderes instituídos para a percepção do global em detrimento dos favores e dos meandros da política. 

 

  • Inteligência Artificial e Poder

 

Um dos tanques de pensamento mundial é europeu. O Consórcio Europeu para a Pesquisa Política realizou a sua conferência anual em 2022 em Insbruck onde apresentou uma série de estudos que refletem estas questões. Um dos estudos desenvolvido por cientistas das Universidades de Birmingham e Helsíquia reparte-se por uma análise em vários pontos. Esta quarta revolução industrial, como definem, tem repercussões na forma como é usada no sector militar, na geopolítica, no retorno do tecno-nacionalismo e, principalmente, a razão pela qual diversos sectores falam de um optimismo exacerbado o qual poderá ver ou não concretizadas as expectativas entretanto criadas.

 

Num outro estudo publicado no seu European Journal of Political Research em Novembro de 2022, Pascal  D. Konig, refere que a IA está aos poucos a ser usada pelo poder político. Se bem que define vários escalões onde os liberais serão os mais permissivos a aplicar esta tecnologia ao discurso político, às suas propostas e tomadas de decisão. É essa a percepção do público apesar de existirem ainda poucos dados sobre quem aceita mais ou menos a sua utilização. Independentemente disso, a sua aplicação é vasta como se pode ler neste excerto desse artigo:

 

´´…podem informar ou mesmo substituir a tomada de decisão humana em áreas como o diagnóstico médico e mesmo ao nível da gestão das empresas (Mayer-Schoenberger & Ramge, 2019), e estas mesmas capacidades também podem ser utilizadas para informar a tomada de decisão no governo e na política. Na administração pública, a IA serve, por exemplo, para prever necessidades de cuidados de saúde, prever violência doméstica ou identificar casos de pedidos fraudulentos de benefícios sociais. Nos níveis mais elevados de elaboração de políticas, as ferramentas de IA podem ajudar nas decisões e ajudar a alcançar maior eficiência e eficácia (Höchtl et al., 2016), como é o caso dos sistemas algorítmicos utilizados pelos ministérios das finanças para simulações de políticas para ajudar no planeamento de políticas ( Kolkman, 2020). Na mesma linha, a Food and Drug Administration dos EUA pilotou uma aplicação que processa relatórios de eventos adversos após um medicamento ter sido lançado no mercado para detectar efeitos indesejáveis ​​e para informar de forma adaptativa a sua regulamentação (Coglianese & Ben Dor, 2020, p. 24). ). Indo ainda mais longe, algumas utilizações da IA ​​poderão alterar o jogo político no cerne da democracia. Um comentário sobre a questão de saber se as sociedades podem substituir os políticos pela IA, publicado pelo Fórum Económico Mundial, admite que: “Um dia, poderemos” (van der Wal & Yan, 2017). Já hoje existe pelo menos um caso documentado de uma IA concorrendo como candidato a prefeito num distrito de Tóquio (Cole, 2018).´´

Imagem da Newsweek, Abril 2018. Cartazes de campanha na cidade de Tama, perto de Tóquio, para Tetsuzo Matsumoto, mostram uma mulher-robô. Ele diz que quer ser Inteligência Artificial da Prefeitura. @TAMA_AI_MAYOR/TWITTER.

 

Imagem do The Japan Times, Abril 2024. Cartaz da campanha do Partido Democrático Liberal. O presidente promete a revitalização da economia através de uma subida geral dos salários. A análise demorou três anos a ser feita pelo ChatGPT a partir de documentos e relatórios internos do partido. A escolha foi elaborada pelos dirigentes do partido após selecção de 500 frases propostas a partir de várias proveniências.

 

Com isto devemos olhar para os efeitos que a manipulação nas redes sociais através das notícias falsas pode ter na alteração do sentido de voto em muitos países. O que aconteceu nos Estados Unidos e em Inglaterra com o escândalo da Mathematika e do Facebook que lhe cedeu as bases de dados, é reproduzido diariamente em África e nos países com menos controlo dos media, como por exemplo na América Latina. A última altercação sobre as milícias digitais entre o Ministro brasileiro Alexandre de Moraes e Elon Musk são disso um exemplo.

 

Elon Musk não quer cumprir o que foi decidido pelos tribunais brasileiros sob a alegação de censura quando na realidade se trata de manipulação de notícias falsas. Muito parecido com o processo que levou Trump aos tribunais e forçou quase um golpe de estado. As redes sociais não se importaram com a gravidade das notícias postas a circular e convocaram adeptos de extrema direita para invadirem o Capitólio no dia em que ia ser proclamado o vencedor das eleições. Portanto, a afirmação de que a rede X/Twitter faz a selecção das notícias e proíbe a disseminação de notícias falsas é por si só uma afirmação falsa. Muitos estudos e pesquisas são financiados por tanques de pensamento financiados por fundos que saem do controlo fiscal e estão isentos de impostos. Falamos de bilhões de dólares para os Estados Unidos.

 

Daí poder ser a Inteligência Artificial um regulador da balança quando houver o devido controlo das plataformas e dos algoritmos que estão por detrás. A nova lei da União Europeia vai nesse sentido. Tal como as plataformas utilizam bots para automatizarem o grau de importância das páginas existentes na web. A Google tem os seus próprios bots que visualizam constantemente as redes sociais à procura de palavras chave. Segundo esse critério e o número de cliques que cada página tem fazem uma lista automática de todos os sites existentes, classificando-os quanto ao seu conteúdo.

 

´´Um ‘bot’ – abreviação de robô – é um programa de software que executa tarefas automatizadas, repetitivas e predefinidas. Os bots normalmente imitam ou substituem o comportamento do ser humano. Por serem automatizados, operam muito mais rápido que os humanos. Eles realizam funções úteis, como atendimento ao cliente ou indexação de mecanismos de pesquisa, mas também podem aparecer na forma de malware – usado para obter controle total sobre um computador.

 

Os bots da Internet também podem ser chamados de spiders, crawlers ou web bots.´´ (Kaspersky.com)

 

  • Geopolítica

 

Especialmente em África esse efeito é mais notado com 60% com origem no estrangeiro, a maioria a partir de três países e de organizações a eles ligadas. A Rússia em 16 países, sete dos quais sofreram campanhas de desinformação. (Lusa) Para além da China, Países Islâmicos e potências regionais. Obviamente, nestes dados não contam a informação veiculada pelo ocidente através da media institucional. Estas campanhas usam inúmeros bots (programas automáticos de distribuição de informação para o público-alvo mais interessante (os pouco informados, a direita, aqueles que não têm opiniões políticas e determinados nichos de mercado). Como é feito? Basta uma análise estatística da informação recolhida pelos cookies a qual é disponibilizada sob pagamento pelas plataformas ou através da sua distribuição aleatória.

 

´´As forças de manutenção da paz das Nações Unidas são frequentemente alvo de falsidades geradas pela IA. De acordo com Fleming, um inquérito recente às forças de manutenção da paz das Nações Unidas revelou que mais de 70% das pessoas sofreram graves perturbações no seu trabalho devido à desinformação, o que põe em perigo a segurança do pessoal e dos civis envolvidos nas operações de manutenção da paz.´

 

Em 2023, as quatro missões de manutenção da paz da ONU em África — MONUSCO, na República Democrática do Congo, MINUSCA, na República Centro-Africana, MINUSMA, no Mali, e UNMISS, no Sudão do Sul — foram objecto de campanhas de desinformação geradas pela IA com o objectivo de minar a sua credibilidade junto da população local. Os soldados da paz ripostaram, recrutando um “exército digital” de utilizadores de smartphones e das redes sociais para contrariar as falsas alegações.´´ (adf-magazine.com)

 

Imagem: https://africacenter.org/spotlight/mapping-a-surge-of-disinformation-in-africa/ Onde se podem ver os vários actores no terreno na simbologia da legenda.

 

  • Facturar

 

Uma coisa é certa, a facturação dos primeiros intervenientes no mercado tem subido exponencialmente o que leva a investimentos de uma ordem de grandeza excepcional. A par da instabilidade geopolíca que se tem vivido tudo isso pode vir a complicar o risco dos investimentos previstos. 

 

O mercado global está avaliado em 196 biliões de dólares, sensivelmente 184 biliões de euros. Prevê-se um crescimento de 13x nos próximos sete anos. A expansão é de 38% ao ano entre 2022 e 2030. Quem não quererá entrar nesta revolução? Em 2025 prevê-se que 97 milhões de pessoas trabalhem em IA. 83% das empresas têm a IA como uma das prioridades de topo. A Netflix factura 1 bilião de dólares anuais pelas recomendações personalizadas automáticas. 38% dos serviços médicos de atendimento usam computadores como parte dos seus diagnósticos. Calcula-se que em 2026 o mercado da IA na saúde atinja 42 biliões de euros. Sem contar com os desenvolvimentos paralelos na pesquisa de novos medicamentos que criarão um mercado de 50 biliões na próxima década.

 

´´Por exemplo, uma das principais empresas farmacêuticas e desenvolvedoras de vacinas contra a COVID-19, a Pfizer, usa a plataforma IBM Watson Machine Learning para melhorar a descoberta de medicamentos de forma mais rápida, barata e eficaz.´´ (radixweb.com)

 

Os lucros das grandes empresas com a Inteligência Artificial depende dos modos de monetização. Os serviços que estão mais expostos ao público necessitam de criar inércia através do aumento do número de utilizadores. Por essa razão muitos são ainda gratuitos. No entanto, esse panorama começa a mudar e usar várias formas de aplicação. Senão vejamos algumas: Indústria automóvel, Tráfico, Partilha de transportes, Finança, Saúde, Personalização, Agricultura, Pescas, Automação, Chatbots, Entretenimento, Manufactura, Assistência Digital, Educação, Deteção de fraudes, Jogos vídeo, Recursos humanos, Melhoria da experiência do público, Aprendizagem, Processamento de linguagem natural, Retalho, Segurança, Controlo de qualidade, Criação de conteúdos inteligentes, Assistentes de voz, Reconhecimento facial, Sistemas de recomendação, Filtros de spam, Astronomia, Robótica, Marketing, Navegação e Redes Sociais.

 

´´Instagram

No Instagram, a IA considera os seus gostos e as contas que segue para determinar quais postagens mostradas na guia Explorar.

 

Facebook

A Inteligência Artificial é usada com a ferramenta DeepText. Com esta ferramenta, o Facebook entende melhor as conversas. Ele pode ser usado para traduzir posts de diferentes idiomas automaticamente. 

 

X/Twitter

A IA é usada pelo X/Twitter para detecção de fraudes, remoção de propaganda e conteúdo de ódio. O X/Twitter também usa IA para recomendar tweets que os utilizadores poderão gostar, com base no tipo de tweet com o qual interagem.´´

 

(https://www.simplilearn.com/tutorials/artificial-intelligence-tutorial/artificial-intelligence-applications)

 

A Meta-Q parente da Meta dona do Facebook acaba de lançar o seu novo Llama 3 e o assistente Meta AI. Zuckenberg considera ser a melhor aplicação de IA generativa existente até ao momento.

 

Ver a este respeito a listagem das 54 empresas mais importantes com anúncios de contratação em https://builtin.com/artificial-intelligence/examples-ai-in-industry. Voltaremos a este assunto nos próximos capítulos.

 

  • Próximo Capítulo

  1. Inteligência Artificial Generativa

 

A diferença está em poder gerar novos assuntos, textos, imagens ou vídeos baseados naquilo que lhe foi fornecido para aprendizagem.

 

ChatGPT4- Generative Pre-trained Transformers. É basicamente um interface que funciona através de texto ou imagens. O utilizador insere perguntas ou imagens base e pede ao serviço que desenvolva baseado numa estrutura prévia. Pode ser apenas uma frase, um algoritmo ou uma série de instruções. As respostas podem depois ser melhoradas através da modificação de vários parâmetros introduzidos no texto até chegar ao ponto pretendido.

 

Bard-

 

—–

Com a transparência, os escrutínios passaram a fazer parte das constituições dos países. Só em países onde as ditaduras prevalecem é possível manipular a opinião pública a favor dos poderes instituídos. Apesar da Inteligência Artificial ser agora o paradigma do século XXI, há toda uma panóplia de tecnologias ao serviço das pessoas. As empresas têm de se recentrar, procurar o que existe no seu interior de mais particular para que possam sobressair na concorrência desenfreada. Há regras de mercado, ética profissional e políticas globais. Entender o seu avanço ajuda-nos a encontrar novas ferramentas e novos mercados que surgem a cada momento procurando criar os seus próprios públicos.

 

  • Artista João Camacho

 

O lago. Camacho 2024

 

Mapa do Inconsciente enquanto colectivo. Camacho 2024.

 

Coração da Idade da Pedra. Imagem gerada a partir de fotografia de um desenho a caneta, lápis de cor e marcadores com DAP 8. …x1920 pixéis. Digital assinado.

 

Meios usados: papel, lápis, cera, caneta de ponta e de feltro, fotografia, tratamento fotográfico, tratamento com o programa DAP 8 (+-IA) com filtros, paletes próprias e trabalho em tempo real manual, Pintura em tela, impressão ou distribuição digital. Outros meios: sintetizadores Arturia Pigments, Wave Ovox, Midi Live System, Novation Circuit e Ketron SD90. Flauta, guitarra midi, marimbas, Akai MidiMix e pedais de efeitos. Programas de apoio à escrita, gestão de conteúdos.

 

Objectivos: Criar dinâmicas próprias num trabalho com bastante cor. Temáticas entre o activismo político, a natureza e a filosofia.

 

Questões filosóficas: O que é o belo? O ser humano como predador. A pintura como manual de análise social e política.

 

Área ou corrente estética onde se insere? Realismo abstracto.

 

Prós e contras: A favor da IA tem a capacidade de sintetizar uma quantidade de informação em escala mastodontal. Essa informação deverá ser usada para resolver problemas da humanidade e não o contrário, com fortunas absolutas a par de uma pobreza geral mesmo nos países ditos desenvolvidos. É esta dicotomia a qual é protegida pelos poderes locais que não procuram a melhoria da sua população levando a diferenças brutais na sociedade. A Inteligência Artificial deverá ser usada em prol da humanidade e não o seu contrário.

 

Há quantos anos trabalha com este tipo de tecnologias? Desde 1983 com o Autocad 10 como jornalista para a Revista Cérebro. Na altura trabalhava-se com estações da Silicon Graphics e o programa Quantel (RTP, p.e,). O primeiro grande investimento foi feito ao abrir a empresa Pixel & Tintas com mais três sócios e 100.000€. Deram para um computador Tandon 386 com um disco de 80 Mb, 1 Mb de memória ram, uma placa gráfica Vista de 4 Mb, Monitor da Barco de 21´´, impressora térmica A3 da Seiko e uma máquina de diapositivos de alta resolução (4096 pixels). O filme candidato à Expo 98 realizado por Edgar Pêra foi aqui produzido com uma placa AT vídeo para o frame a frame.

 

Conclusões: Os investimentos foram sendo reduzidos com o tempo, a concorrência também aumentou. Os equipamentos evoluíram muito rapidamente. As possibilidades criativas atingiram o céu. Quase tudo é possível fazer hoje em dia haja imaginação e bom gosto (tudo é  muito relativo, como é óbvio).

 

fotografia de João Camacho.

Arquitecto, artista plástico, músico, professor e jornalista. Trabalhou em diversas revistas e jornais de referência (Expresso on-line, Arquitectura e Vida, Engenharia e Vida, Architécti, Page, Anuário do Design, O Instalador e In.Comunidade- onde continua a colaborar). Deu aulas na ETIC, António Arroio, Atelier 24 horas- associação de alunos da FAUTL, Rumos, Digiconsulte, Ibisco, Pixel & Tintas, Galeria Poet, Ião Positivo e Apuramomentos.

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