Política

Sodoma e Gomorra | Xico Simonini

Sodoma e Gomorra? Brasil e Brasília? Quem saberia dizer? Gênesis 13:13 ou 19:5 ou 18:32? Judas 1:7? Ezequiel 16:49? Ou ainda Pedro  2:6? Quem saberia dizer? Hein? Quem, hein?

 

Mistérios mil e mis rondam a verdade sobre a destruição do Brasil e Brasília. Dois rincões de um tal Hemisfério, numa tal América e, mais  precisamente, num tal Sul, banhados por um tal Atlântico. Vastas Áreas, Águas Vastas, Vastos Ares, Vastas Matas, Outros Vastos Tantos. Monte de Lugarejos, Vilas aos Montes, Montes de Cidades, Metrópoles aos Montes, Montes Urbanos, Montes Rurais, Outros Montes Tantos. Sangues Vários Brancos, Negros, Amarelos, Vermelhos, Mulatos, Cafuzos, Mamelucos, Outros Vários Tantos…

 

Inacreditável! Impressionante! Estarrecedor! Rincão “tropical, abençoado por Deus, bonito por natureza, que beleza!” Carnaval… Fusca.. Violão… Futebol… Que legal! Tem até “uma negra chamada Tereza, que beleza!”

 

Mas, porém, contudo, todavia, entretanto e, no entanto, Brasil e Brasília chamam a atenção. Há muito mais coisas entre o céu e a terra do que simples aviões de carreira. Algo forte, profundo e robusto nos homens e mulheres daqueles lugares. Mulheres e homens do Brasil e Brasília… Maus e más grandes pecadores e pecadoras.

 

O Ser Humano, regra de via e via de regra, pecador contumaz. No entanto, a grandeza dos pecados de Brasileiros e Brasilienses chega a  limites extremos. São esses pecados, como se anuncia, apenas pecados  sexuais? Tipo aqueles, ungidos pelas águas do Rio Jordão, cometidos no Bordel da Evangélica Flordel? Claro que não! Lógico que não! Evidente que não! E, então, pois então, quais são mesmos outros pecados cometidos para a destruição do Brasil e de Brasília? O Livro Sagrado relata alguns perpetrados, sistematicamente, naqueles lugares. Homens se uniram em Quadrilhas, Milícias e Corjas ferindo de morte as Estruturas Política, Econômica, Social e Ecológica do Brasil e de Brasília:

 

Abusaram da ingenuidade, babaquice e idiotice de milhões de eleitores.

 

Estupraram a independência, dignidade e honra.

 

Violentaram riquezas, fronteiras, águas e ares. 

 

Entregaram patrimônios, bens e capitais.

 

Assediaram companhias, negócios e entidades.

 

Corromperam Executivos, Legisladores e Judiciários.

 

Favoreceram Setores Primário, Secundário e Terciário dalém mares, dalém terras.

 

Divulgaram Segredos de segurança, determinação e autoafirmação. Cooptaram Traficantes do ópio do povo.

 

Entre outros tais e quais terríveis crimes.

 

Como se todos aqueles Capitais Pecados não bastassem, há outros mais Pecados Capitais. O infame Pecado da Soberba e do Desprezo pelos pobres, minorias, negros e idosos. A prosperidade das minorias, possuidoras do tudo, se contrapondo ao declínio das maiorias, possuidoras do sem tudo.

 

“Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma (ou Brasil) e de sua irmã Gomorra (ou Brasília): Soberba fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e seus filhos. Mas nunca amparou o pobre e o necessitado.” Palavras do Companheiro, Camarada e Confrade Ezequiel.

 

Em assim sendo e sendo assim, Brasil e Brasília, em processo de destruição, para mostrar às Quadrilhas, Milícias e Corjas que a destruição  da crueldade é algo que se fará. Elas não ficarão impunes. Isso fica claro segundo aquele outro Companheiro, Camarada e Confrade Pedro: “E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra (ou Brasil e Brasília), ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente.”

 

A impiedade, o acolhimento de todos os tipos de pecado, a aceitação de uma sociedade que não agrada, são más escolhas que os homens fazem e essas escolhas jamais ficarão impunes. É viver para ver. Sodoma   do Brasil… Gomorra de Brasília!

 

Fotografia de Xico Simonini

Francisco Simonini da Silva (Xico Simonini)  nasceu em Viçosa, MG, no dia 18 de novembro de 1941. Em sua cidade natal, em Belo Horizonte (MG), Florestal (MG), Pará de Minas (MG), Divinópolis (MG), Piracicaba (SP), Assis (SP), Primeiro de Maio (PR), Juiz de Fora (MG), Cataguases (MG), Ponte Nova (MG) e, recentemente em Santo Antônio de Pádua (RJ) construiu sua trajetória de professor e administrador do sistema educacional, além de marcante atuação na imprensa e na militância político-partidária. Aposentou-se como professor-adjunto na Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde exercia suas funções no Departamento de Educação, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Vem atuando, há mais de cinquenta anos, no sistema educacional público e privado (da educação infantil à pós-graduação), no ensino, pesquisa, extensão e administração. Por iniciativa individual ou coletiva participou da fundação de uma dezena e meia de escolas e cursos em todos os níveis. Sua trajetória é marcada por vigorosa atuação política, partidária e sindical e em campos diversos, como músico, desportista, comentarista esportivo, escritor, poeta, chargista e responsável pela publicação do semanário viçosense “Muzungu”.

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