POEMA
Nas
cinzas
do tempo
te rebusco
com a sede
de uma alma
indomável.
No
papel
jazem
nódoas
de um
poema
mal escrito
palavras
não ditas.
O
silêncio
ecoa
à volta
teu
cheiro
reverbera
os
espaço
ocos
da casa.
Se viesses
encontrar-me-ias
à beira
mar
contando
as areias
das horas
e poetizando
com os búzios.
Mal
me caibo
de tanto
afecto.
Bem
me
queres.
Se
vires
meu
amor
conta
o quanto
lhe
espero.
O
quanto
quero
dar.
[Maputo, Moçambique,1989]
Começou a escrever desde tenra idade. De 2013 a 2017, participou e foi distinguida em alguns concursos internacionais de poesia. Tem textos publicados nas antologias “Soletras Esse Verso” (2018); “Fique em Casa” (2020); “Linguagens e suas Tecnologias, Manual do professor” (2020); E ” No Cais do Amor” (2022).
Tem contribuído para as revistas Lidilisha, Soletras, Ómnira, Contioutras, Por Dentro de África, Escamandro, Avenida Sul, Mallamargens , Folhinha Poética, Cultural Traços/ Alta Cultura, Germinaliteratura, e Incomunidade. É membro da Confraria Brasil/Portugal.