Cultura

Corpos que caem: uma entrevista com Demétrio Panarotto, autor de Navalha | Caio Vinícius Silva; Demétrio Panarotto

Para começar a falar de Navalha, quero, primeiramente, fazer um recorte de outro texto: 

 “O mundo edificado não lhe pertence. ficou nervoso. Não tem o costume de ficar nervoso. Aí ficou nervoso pela segunda terceira quarta vez, perdeu as contas. Desconsiderou. Ou tentou. A cidade, no ponto em que se encontra, é um inferno, mas chega de soluções mirabolantes, o que se tem para o momento é o de sempre: as máquinas dos ares-condicionados do lado de fora dos prédios e eles fazendo o ar circular nas repartições. E tudo parece como deveria ser. A não ser pelo fato de os ares-condicionados continuarem a cair. Despencam dos prédios. É muito material enferrujado. É muita lata. É muita carcaça.”1

 

Esse trecho bem poderia ser o sonho de um dos personagens de Navalha, primeiro romance de Demétrio, isto é, primeira narrativa mais longa do autor; mas é uma parte do grande parágrafo de 3 páginas que, sozinho, forma o primeiro conto do livro Ares-condicionados2 (o nome do conto é o mesmo). 

 

Acho importante essa introdução porque, em Navalha, um mistério parecido ronda a cidade: corpos começam a despencar dos prédios, como os ares-condicionados do conto acima citado. E a descrição dos ares-condicionados seria  muito bem aplicada aos corpos de Navalha: “Despencam dos prédios. É muito material enferrujado. É muita lata. É muita carcaça”3.  Apesar de não parecer que o problema seja somente o excesso de gente na cidade, em Navalha, mas principalmente o excesso de prédios. 

 

Em ataque direto aos especuladores que fazem o que bem querem em quase qualquer cidade, fica evidente o descuido que há com os corpos vivos em favor das construtoras multimilionárias — e com “corpos vivos” não me refiro somente aos corpos de pessoas, mas de outros animais e também de vidas vegetais e de seres que o paradigma cartesiano ocidental nem considera como vivos, como os rios e as montanhas4 —: “As cidades contemporâneas desordenadamente engolem os bosques que a rodeiam”5.

 

Além de Ares-condicionados, outros textos do autor ecoam em Navalha. Aliás, creio ser possível dizer que a escrita do autor vai se consolidando, de uma forma, assim, quase natural do contar a estória, como algo entre a contação de estória, o relato e o roteiro. Pelo menos se analisarmos alguns de seus trabalhos para além do já citado, como um de seus contos recentes: Às vésperas do suicídio6. Aliás, a escrita toda de Demétrio parece formar um laço caótico de união, com interferências de uma estória em outra ou em um poema e vice-versa-vice. E isso é algo para se perguntar ao autor, mas não antes de pedir para ele se apresentar:

 

Caio: Demétrio, em poucas palavras, como você se apresentaria?

Demétrio: uma pessoa que adora o trânsito entre a biblioteca e a cidade: cidade e biblioteca para mim, em algum cantinho das palavras, são sinônimos.

 

Caio: E Navalha, como você apresentaria?

Demétrio: Minha primeira novela publicada. Outras tentativas foram feitas ao longo da minha trajetória, mas não gostei do resultado e o destino foi a lixeira mais próxima. Ao mesmo tempo tenho outros três livros escritos que criam proximidades e distanciamentos com Navalha – não no tema, mas do modo como os concebo -,  que em breve serão lançados.

 

Caio: Meu primeiro contato com seus textos foi por meio da tradução: você me pedindo para revisar traduções suas de poemas de Eleonora Requena. E o que leio em Navalha é uma tradução. É como se estivéssemos vendo um texto que foi retirado de um filme. Aqui, penso na tradução intersemiótica, como a de um livro que dá origem a um filme. No caso de Navalha, da forma como é narrado, dá-se a impressão de ser um livro feito a partir de um filme (que não existe, por supuesto). 

Há capítulos em que pende ainda mais para o roteiro. Como quando o narrador está descrevendo cenas aproveitáveis para o que se sugere que seja um documentário sobre o estranho caso dos corpos que caem. 

Como você enxerga a mistura de gêneros e a intertextualidade em seus trabalhos?

Demétrio: Vivemos em uma sociedade cada vez mais encaixotada, em todas as suas nuances, com universidades encaixotadas (em conceitos que foram previamente encaixotados para manter o discurso da universidade, claro, dentro de um caixote)… tomadas de pesquisas que são caixotes e de professores que se comportam como tal… em um espaço literário disciplinado, quase um campo de concentração que conduz os corpos diariamente para o extermínio (fico pensando o modo como a educação, e num país como o nosso ainda mais, é perversa para com os professores e para com os alunos). O meu exercício, meramente, não passa de um esforço diário de não se deixar encaixotar. Mesmo sabendo que essa doença que me toma é incurável, afinal, mais dia menos dia, seremos todos conduzidos para o mesmo lugar. Por isso vejo com a maior naturalidade possível isso que se coloca como mistura de gêneros, algo que já está num mundo pré-moderno e que por motivos evidentes foi se ajustando para atender o mercado. A mistura vem do modo como eu me permito. O híbrido está no texto, o caixote é a mercancia.

 

Caio: Percebo temas recorrentes em alguns dos seus trabalhos, como falei na breve apresentação de Navalha. E um dos temas é o suícidio. Eu tenho alguns poemas com temática deste tipo 

(aliás, eu estava escrevendo um conto com essa temática no dia em que você me pediu para revisar Às vésperas de um suícidio)

e a questão é que fico sempre com uma certa incerteza sobre a publicização destes escritos. Isso, por conta do tabu que envolve o tema. Você sente algum tipo de resistência do público por isso?

Demétrio: então, sou reflexo de nossa contemporaneidade e os temas, independentemente do modo como se montam, perpassam a narrativa em constante diálogo, mas, como ponto de partida, preciso dizer que, mesmo que essas questões sejam pertinentes, em nenhum dos dois textos citados, o tema é o suicídio. Não que eu considere um tema tabu, acredito, apenas, que as pessoas na novela, Navalha, não se matam, elas são mortas pelo sistema por não se encaixarem na simbiose promovida pelo dinheiro, assim como as pessoas, na sociedade em que nos encontramos, são mortas diariamente (independentemente do modo); a morte, por sua vez, o querer se retirar, pode acontecer de várias maneiras, de uma vez ou de modo lento (e não sei dizer qual dos dois é mais perverso). Não obstante, o modo como toco no assunto é com a intenção de problematizar essa sociedade a qual fizemos parte. Por exemplo, no conto Às Vésperas do Suicídio, a palavra suicídio aparece no título como isca de uma movimentação de personagens que é meramente cinematográfica (o engraçado é que gerou situações do tipo: as pessoas lerão nas redes sociais apenas o título e depois me enviaram mensagens in box perguntando se eu precisava de ajuda, se precisava conversar, dizendo que estavam disponíveis se eu precisasse de algo. Ou seja, não leram o conto, simplesmente evidenciaram a superficialidade).  Em relação ao livro, Navalha, há uma tendência das pessoas lerem e de saída associarem com o tema do suicídio, mas os corpos que caem se configuram numa metáfora de uma sociedade doente, medicada e que não sabe, não aprendeu e não ensinou, a lidar com as suas dores: ao invés de cada um, diante das adversidades da vida, retirar-se e sarar as suas feridas (coisa mais natural diante dos problemas que norteiam o que vivenciamos), pelo contrário, as pessoas se expõem de um modo brutal (a sociedade do consumo gerou a necessidade de uma exposição estonteante) para serem cremadas em praça pública (no que chamamos hoje de redes sociais). Os corpos, e o ocidente é ainda mais perverso nesse ponto, são expostos (numa via de mão dupla) diariamente.

 

Caio: Para mim a onda de suicídios que vem em Navalha é uma espécie de Potlatch desesperado, que culmina com a dessacralização da morte. Digo isso pensando com o antropólogo estruturalista Marcel Mauss, que estudou a magia, o sacríficio e a dádiva. Em um de seus estudos famosos, ele mostrou sociedades da Melanésia em que havia noções de troca peculiares similares aos povos da América do Norte que praticavam o Potlatch. Trata-se de uma prática, grosso modo, em que o homenageado dá ou simplesmente destrói tudo o que tem. Quanto mais valiosas forem suas presenteações, maior será seu prestígio. O filósofo francês Geoges Bataille também aproveita os estudos do antropólogo para basear sua noção de dispêndio, em que as relações de trocas pautadas pelo excesso assemelham-se ao Potlatch. Em Navalha, há um trecho que expõe esse excesso: A sociedade cuspindo para fora o que era excesso7.

E o que oferecer num sacrifício deste tipo senão o próprio corpo?

Demétrio: O conceito de Georges Bataille retoma uma prática que, em um outro tom, não era bem entendido pelos europeus, supostamente evoluídos em relação ao restante do mundo, em especial aqui, pois é de onde falamos, aos povos americanos, em estado primitivo. Talvez seja possível pensar, nessa quantidade de corpos que caem dos prédios que está em Navalha, em um Potlatch às avessas, mais próximo da ideia de dispêndio. A questão, na relação com Bataille ainda, passa pelo fato que as sociedades mecanizaram-se e junto com isso criou-se a necessidade de responder (alimentar) a esse mecanismo. Essa mecanização criou um cidadão que não tem mais noção do todo em que vive, mas apenas de um recorte; isso empobreceu as experiências humanas de um modo assustador e fez com que o ser humano se tornasse dependente desses mecanismos. Não obstante, enquanto a necessidade de mão de obra era evidente, apostava-se em mais seres humanos no mundo para atender essa demanda (todos em caixinhas e respondendo pela sua função para que, se forem retiradas das caixinhas, sintam-se como peixes fora d’água e loucos de vontade de voltar para as caixinhas). Assim, a partir do momento em que essa mão de obra passou a ser substituída pelas máquinas (mesmo que antes do processo de industrialização nós também podemos pensar que o ser humano já era manuseado como tal), o paradoxo emerge, o que fazer com tanta gente? Resta a concorrência pela concorrência, o consumismo pelo consumismo. Quando isso ocorre, as pessoas sentem ainda mais dificuldade de ter o entendimento da estrutura social como um todo e se tornam presas fáceis da estrutura. Deste modo, acomodando as peças, as pessoas servem para o sistema até o momento em que estão aptas a consumir aquilo que a sociedade oferece (alimentos, vestimentas, medicamentos, lazer, viagens, turismo, cultura, livros…) , a partir do momento em que não estão mais em condições de consumir, tornam-se um estorvo. O mais perverso da atual estrutura social (e nem sempre perceptível) é que as pessoas se suicidam diariamente, lentamente, dopadamente, inconscientemente, sem que possam ter, de um modo profícuo, um entendimento mais humano das relações da vida com a morte, não são preparadas para isso. Assim, é como se chegassem até à morte sem ter passado pela vida (pela experiência proporcionada pela vida). É um misto de evangelização que se apropria de um recurso usado nos filmes de ação popularizados pelos norte-americanos, em que a vida é corrida o tempo todo, sem pausa, não há tempo para respirar, para que, quando as pessoas se deem conta, a vida já era, chegou-se ao fim (corpo dentro do caixão, caixão dentro de um caixote de cimento e sejam rápidos, por favor, pois já tem outro corpo vindo na esteira). E para fazer piscar a luz no final do túnel de modo irônico, e tentar perceber se já não é uma falácia, no mundo que se monta (para as próximas gerações, aquilo que poderíamos problematizar como sendo a geração do futuro) essa ideia de morte sem vida está sendo internalizada desde muito cedo como se fosse algo natural.

 

Caio: A partir da onda de mortes, evidencia-se, no texto, algo que há muito tempo já é comum nas cidades contemporâneas: o sumiço dos velórios. Ou, melhor, como em Navalha, os velórios cronometrados. 

O velório, depois da quebra que há, na modernidade, da relação das pessoas com o mundo natural, passa a ser também um tabu. E, mais do que um tabu, uma perda de tempo. Algo inimaginável na era do time is money. Mas antes de os velórios entrarem no tempo da produção maquinal do tempo presente, eles ainda são explorado pelos juízes, deputados e figurões da cidade como “álibi para a noitada que findava”8, quando eles poderiam emendar uma festa (uma suruba à la Doria) depois de um velório de alguém importante ou de um familiar.

Já na favela, longe da cidade, parece que o cenário é diferente. É possível ler isso em um poema seu, do Sem Ensaio9: “A favela não é um favo/ uma fervura um flagelo/ é onde se vela os vivos e os mortos/ que a cidade desimporta”.

Mas, voltando à questão do tempo, como você enxerga isso em uma narrativa tão fragmentária, com colagens de outros tipos de gênero entre um capítulo e outro da estória que parece a principal?

Demétrio:  Primeiro, é o texto literário pulsando em todas as possibilidades possíveis (naturalmente, as que eu percebo). O texto renasce nos jogos que a língua permite em cada época e em diálogo com essas mudanças. Considerando, para desdobrar a pergunta, que tenho claro que a mesma estrutura que te oferece um velório mediado pela correria das horas é a estrutura que encaixotou os gêneros literários (para que possam ser consumidos como tais). [Há no caixão que segue na esteira alguém que se diz poeta que não teve tempo de ter sido poeta, muito menos de ter sido lido quanto mais velado – por favor, ampliem a potência desse velado]. Eu quando estou escrevendo, mesmo que haja um gênero supostamente preponderante, prefiro deixar que o texto, pelo menos é essa a minha expectativa, crie movimentações em todas e com todas as alternativas possíveis. Não escrevo uma novela para atender a lógica de mercado, de que a prosa vende e de que a poesia não. Não escrevo para atender a necessidade diária de um autor inserido na quantidade pífia de discussões produzidas por uma mídia escrota e por uma rede social, ainda mais, que apenas a reproduz. Não escrevo para edificar a estrutura perversa que nos consome, mas para contestá-la. E o meu fio da escrita passa, como já disse em outros momentos, pelas várias possibilidades que a linguagem oferece.

 

Caio: Gostaria que você comentasse um pouco sobre o tempo e alguns desdobramentos do que o envolve: Há cenas um tanto quanto kafkaescas em Navalha, como quando um dos personagens, cansado de tentar falar com o prefeito diz “Agonizamos junto com o poder público, pois não somos capazes de enfrentá-lo”10. E fica aí, mais uma vez, uma evidência do descaso dos detentores de poder com os corpos vivos.

Demétrio:  o descaso é a alma da sociedade vigente. Kafka é um monstro. É impressionante a capacidade que teve de perceber o modo como a asfixia havia se tornado o ponto chave da sociedade sendo capitalizada. Isso me deixa intrigado, afinal havia outras pessoas inseridas no mesmo contexto social que perceberam (percebem) o mundo de outro modo, ou seja, ele, diferente de muitos outros, foi cirúrgico nesse ponto, e me pergunto: de onde veio essa percepção de que a sociedade estava sendo conduzida para essa espécie de beco sem saída? O que vivenciamos hoje em dia é uma espécie de um mundo kafkiano amplificado, que nos toma diariamente. Indago-me constantemente sobre o modo como o texto desse autor tcheco parece ter se transformado num ritual diário, ou, esse ritual já estava presente no dia a dia de Kafka e talvez não tenhamos a percepção apurada do contexto em que vivia, o fato é, independentemente da época, por que motivos a sociedade foi permissiva com essa loucura? É bem provável que tenhamos a resposta e nem sempre possamos dizê-la, afinal, precisamos manter o status quo. Não obstante, posso dizer, a partir da aproximação feita na pergunta, que crio com aquilo que escrevo um diálogo não com o texto de Kafka, mas com a retina, com aquilo que imagino que o olhar dele captaria no mundo ao qual sobrevivemos.

 

Caio: Para finalizar, gostaria de deixar aqui um spoiler (que certamente não estragará a leitura) e que você o comentasse:

O último capítulo é uma explicação para o livro todo, dizendo que o texto é uma fábula. Não pude deixar de lembrar — também por outras semelhanças que vejo entre você e Guimarães Rosa — de Desenredo, um conto de Tutaméia, do escritor mineiro, cuja última frase é “E pôs-se a fábula em ata”11.

Demétrio: Então, mesmo que considere um pouco exagerada, gosto da relação que tu monta com o Rosa, ao mesmo tempo, preciso salientar que, como proposta de escrita (que está no decorrer do Navalha para evidenciar o final), o último capítulo pode ser apenas o último capítulo, ou a abertura para o texto. Vejamos, como dobra, que a ideia de fábula, para o ocidente, grosso modo, está diretamente relacionada à necessidade de uma moral. A sociedade já é moralista em todas as suas instâncias e ter que encontrar a moral no texto surge com a necessidade de explicar algo e de usar o texto como justificativa (o caixote que falei acima). No caso de Navalha, especificamente, a ideia é de que o conceito de fábula esteja mais próximo do conceito oriental, no caso, mais amplo, literário, alegórico, místico, assombroso e, porque não, afetivo (um conceito trabalhado por Rancière em A Palavra Muda, mas que já aparece em A Fábula Cinematográfica). Assim, o fabular é com a ideia de que o livro pode ser reescrito na cabeça de cada leitor, basta ele desamarrar o fio e acrescentar outros, ao invés de querer procurar um sentido lógico.

 

Notas

1 Panarotto, 2015, p. 14.

2 ibid.

3 Loc. cit.

4 Enquanto eu escrevo este texto, equipes de resgate trabalham para socorrer mais de 200 pessoas que perderam suas casas nos arredores do Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS), dois meses depois de a concessionária responsável pela área ter arrancado 103 árvores do parque. Em Florianópolis (SC), equipes de resgate trabalham para socorrer as pessoas do bairro Monte Cristo após — mais um — rompimento de barragem de uma empresa de saneamento e distribuição de água que não sabe que pessoas existem.

5 Panarotto, 2023, p. 131.

6 Panarotto, 2022a.

7 Panarotto, op.cit.,  p. 178.

8 Ibid., p. 150.

9 Panarotto, 2022b.

10 Op. cit., p. 171

11 Tutaméia, p. 40.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. 1. ed. São Paulo: Ubu Editora, 2017. Tradução de: Paulo Neves.

PANAROTTO, Demétrio. Ares-condicionados. Florianópolis: Nave / Nauembu Ciência & Arte, 2015. 120 p.

______. Às véspera do suicídio. Incomunidade, Portugal, out. 2022a. Disponível em: https://www.incomunidade.pt/as-vesperas-do-suicidio-demetrio-panarotto/. Acesso em: 26 out. 2023.

______. Sem ensaio. Portugal: Kotter Editorial e Editora Canto Redondo, 2022b. 134 p.

______. Navalha. Itajaí: Traços & Capturas, 2023. 184 p.

ROSA, João Guimarães. Tutaméia (terceiras estórias). 4. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1976. 201 p.

 

Fotografia de Demétrio Panarotto

 

Fotografia de Caio Vinícius Silva

 

Caio Vinícius Silva é poeta, performer e tradutor. Profissionalmente, ensina português e inglês, revisa, traduz e edita livros e textos. Co-fundador da editora independente Revistaria e co-organizador da revista de arte Anturragem. Organizou, juntamente com outros artistas de Florianopólis, o Núcleo d’Explosão da Palavra — grupo de leitura e de performances a partir das Galáxias, de Haroldo de Campos. Sua tradução do livro do escritor chileno Rodrigo Naranjo, Cor de saúva, está em processo de publicação.

Demétrio Panarotto (1969 – ) nasceu em Chapecó SC. É um músico, compositor, pesquisador, professor e literato brasileiro. Paralelamente a uma carreira musical com a Banda Repolho e projetos alternativos, louvados pela sua originalidade e irreverência, desenvolve atividades como acadêmico, palestrante e escritor. Publicou vários livros de poesia e prosa que lhe valeram o reconhecimento como um dos nomes de destaque da nova literatura do estado de Santa Catarina.


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