Cinco poemas
“Desta Gaveta de Sombras”, livro a publicar
1.
«Que fiz eu?
Inseminei a noite, como se outras
pudessem vir, mais nocturnas que esta.»
Paul Celan do livro Grades da Linguagem, 1959
- fruto desta febre de matar o tempo,
em tempo de pandemia
3.
“hiroshima, meu amor”
(06.ago.1945)
[“interlúdio ― entre os muros de auschwitz e o silêncio” e “carta a meus netos sobre os massacres de goutha”, já anteriormente publicados no livro “o sereno fluir das coisas”, 2018, completam com este poema a trilogia “morte maldita”]
4. proféticos, nem os salmos
- negócios de anjos e falsa paz
Alvaro Giesta é nome literário, (Foz Côa, 1950). Escreve poesia, ficção e ensaio. É editor gráfico e coordenador literário. É membro do PEN Clube Português, Académico da ALA, em Portugal, Académico da ALTM, em Trás-os-Montes, sócio da Associação Portuguesa de Escritores. Viveu em Angola entre duas guerras – a colonial e a civil – entre 61 e 75. Autodidacta, por definição, é a partir do ano 2000 que desenvolve uma maior actividade literária em vários sítios da internet. Tem poesia traduzida em castelhano, galego, chileno, mexicano e romeno.
Livros publicadas: 13 de poesia e 1 de contos; Livros a publicar Pascoaes e a Saudade, ensaio e Todas as folhas têm chão, Romance.
Em coautoria participou em mais de 40 antologias de poesia e conto em Portugal, Brasil, Chile, México e Roménia.
Concebeu e fundou em 2013 a revista literária impressa “A Chama” de que foi editor e director até 2015, onde divulgou mais de 200 autores.
Concebeu sob a égide desta revista, a Colectânea Literária de Autores IDEÁRIOS, que coordena e edita; nas duas edições já publicadas (2019 e 2020) publicou inéditos de 29 e 24 autores, respectivamente. Prevê editar a 3.ª edição ainda em 2021 para lançamento em Março de 2022.
Tem colaboração Literária e Jornalística independente em vários jornais e revistas literárias, no país e no estrangeiro, em poesia, ensaio e narrativa, nomeadamente na BIRD, revista literária online nascida sob a égide da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde durante 2 anos escreveu uma coluna semanal sobre ensaio e crónica.